Todo o meu corpo é feito de
memórias que circulam por entre minha corrente sanguínea. A cada batida, o corpo
espalha memórias pelas minhas veias, meus músculos, meus órgãos. Na agitação do
dia e na ansiedade rotineira que me permeia, o corpo clama por esse encontro
com a memória ancestral, esse acalmar da mente retornando para dentro, para o
sagrado. Não há caminho mais desejado, mais harmonioso mais cheio de luz do que
o retorno às origens do nosso ser. A serenidade invade a mente, o corpo, e
sinto a força da terra, a frequencia do universo. Esse pulsar, sentir, é o
alimento da alma. E da mesma forma que o alimento é essencial para o corpo,
esse encontro também o é. Façamos as pazes com nossa ancestralidade espiritual,
sejamos abertos para o amor universal que nos torna um e para o ato de ouvir e
sentir os impulsos da alma.
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