segunda-feira, 8 de junho de 2009

Tempo

Tempo... Tempo... Tempo... Tic, tac... Tac, tic... 
Não para nem que deseje de todo meu coração. 
Dilacerante como algo que corta e não volta para estancar o sangue já escorrido. 
Volta e meia, penso em como seria se o tempo parasse.
 Pobre de nós que acreditamos saber o que fazer. 
Afinal de contas, não lidamos nem com o simples fato do tempo estar correndo e não sabermos aproveitar cada fragmento de segundo, que acaba se distorcendo diante de nós que ficamos imóveis, acomodados esperando que cada segundo perdido tenha sido finalmente válido para alguma coisa que ainda não sabemos o quê. 
Então me deparo comigo e fico estranha com o ser que se faz em mim, que perde cada fragmento, cada instante, todo o tempo. 
E como eu queria ter todo o tempo em mim.

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